Secretaria de Esporte e Lazer homenageia o Dia Nacional do Tenista

Ingressar no mundo do esporte não é para qualquer pessoa. Além do reconhecido talento, o esportista precisa reunir, independente da modalidade escolhida, valores importantes como resiliência, disciplina e determinação. Nesta quarta-feira, 9 de junho, Dia Nacional do Tenista, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) homenageia todos os profissionais e amadores que atuam na área, por meio da trajetória de dois atletas do Distrito Federal que atuam hoje para marcar seus nomes na história do tênis.

Na família Chabalgoity a habilidade dentro quadras passa de geração para geração. Um dos principais nomes do tênis brasileiro, Claudia Chabalgoity chegou a representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona. Antes disso, seu irmão mais velho, Carlos Chabalgoity, mais conhecido como Chapecó, iniciou cedo na modalidade e, atualmente, é o treinador do filho Pedro Henrique, de 13 anos, que começou a brincar com raquetes de plástico logo aos 5 anos e hoje disputa torneios internacionais.

 

“A partir dos 8 anos comecei a jogar em torneios, meus primeiros passos em competições foram nessa idade, isso tudo treinando com meu pai. Com 10 anos, entrei no grupo de treinamento no Iate Clube com meus amigos e estou lá até hoje. São três dias na semana com meu pai e dois dias na semana no Iate. Com os bons resultados, fui me interessando mais. Agora estou mais focado do que nunca”, detalha Pedro Henrique, beneficiário de dois programas da Secretaria de Esporte e Lazer, Compete Brasília e Bolsa Atleta.

 

O adolescente já acumula títulos nacionais e internacionais, entre eles no Brasileiro, quando tinha apenas 9 anos, e nas categorias simples e em dupla das copas Gerdau e Guga e do Banana Bowl. Além de levar a etapa do Circuito Internacional de Tênis Global Júnior Tour de 2019, na Espanha, categoria 11 e 12 anos simples; o Circuito Internacional Ten Global Junior Tour e o Torneio Internacional Little Mo, ambos nos Estados Unidos, entre outros. Ano passado, no Sul-Americano, pela Seleção Brasileira, alcançou o segundo lugar.

 

O tênis também entrou na vida de Gilbert Klier como brincadeira de criança, aos 6 anos, quando ainda havia as quadras do antigo Defer. Logo depois seguiu para a equipe de Hit Tênis Mário Mendonça da academia da Associação Atlética do banco do Brasil (AABB), onde deu início à preparação para campeonatos juvenis. Desde então, já foi campeão brasileiro, várias vezes, e se manteve entre os três melhores do Brasil, representando o país em Sul-Americanos e Mundiais.

 

“Tive vários momentos legais no tênis, mas os que me chamam mais atenção são as quartas de final de Wimbledom, duas finais consecutivas de torneio profissional em Israel e a incrível medalha de bronze nas Olimpíadas Juvenil de Buenos Aires, na Argentina, onde estavam os melhores do mundo e eu era um deles”, relembra. Na AABB ficou até os 15 anos e depois se mudou para o Rio de Janeiro, onde entrou na academia Tennis Route, que concentrava grandes atletas profissionais juvenis do país.


Neste momento, o jovem de 21 anos retorna ao Brasil após uma temporada de sete semanas na Tunísia e de quatro semanas na Bósnia. No próximo mês viaja novamente para a Europa para disputar torneios profissionais diversos e finaliza o ano com mais embates na América do Sul. “Já participei do Compete Brasília e da maioria dos anos do Bolsa Atleta. O que posso dizer que é uma ajuda enorme, pois os custos de competições nacionais e internacionais são enormes. Grande ajuda para o esporte de Brasília”, concluiu.